“Metaverso” é uma das palavras-chave mais utilizadas nos mecanismos de pesquisa ao redor do mundo. Também pudera: a proposta é uma das mais ambiciosas já feitas desde a criação da internet.
O termo não se limita mais às incontáveis obras sci-fi criadas por grandes autores; ele é uma realidade em progresso, uma inovação que, se bem executada, pode mudar a sua vida.
Afinal, o que é metaverso? E de que forma as criptomoedas entram na jogada? A gente explica.
O que é metaverso?
De forma bastante resumida, o metaverso resume-se à ideia da fusão entre o mundo virtual e sistemas de realidade aumentada, a exemplo do que já é feito em jogos e aplicações que fazem uso de óculos de realidade virtual (VR), como Oculus Rift, Sony Playstation VR, Samsung Gear VR, entre outros.
A diferença é que, no caso do metaverso, vários universos virtuais são intercomunicáveis, ou seja, é possível sair de um determinado mundo virtual e migrar instantaneamente a outro — só que por meio de tecnologias de realidade aumentada.
Dentro de um metaverso, é possível construir (literalmente) qualquer coisa: jogos, e-commerces, boates, clubes, escolas, cidades etc. Você pode montar seu avatar (uma representação virtual de sua persona, ou seja, você) e interagir dentro desses ambientes virtuais.
Isso significa que o metaverso, se bem desenvolvido, pode revolucionar a forma como interagimos, negociamos e aprendemos.
Onde as criptomoedas entram?
Não são poucas as empresas de peso que estão comprando terrenos virtuais em metaverso para montar seus negócios: segundo informações do Correio Braziliense, a empresa Republic Realm, sediada em Nova York, anunciou um acordo de US$ 4,3 milhões para a compra de terrenos digitais em The Sandbox, projeto descentralizado de metaverso.
Além disso, a Tokens.com comprou um terreno na Decentraland, concorrente do projeto The Sandbox, por US$ 2,4 milhões.
A presença das criptomoedas é fundamental para a existência do multiverso. Por meio delas, será possível comprar e vender quaisquer produtos e serviços. Fora que elas são diretamente responsáveis pelo sucesso e desenvolvimento de projetos.
Os criptoativos garantem que transações financeiras possam ser realizadas de maneira simples, rápida e sem a necessidade de terceiros de confiança.
Acontece que, ao longo do tempo, a tendência é que os metaversos vão se tornar cada vez mais populosos, o que exige grande poder computacional para executar os serviços de maneira adequada. Os sistemas em blockchain são especialmente desenhados para garantir segurança e desempenho, como a fluidez monetária.
Como será o metaverso, exatamente?
Ainda é muito cedo para afirmar. A ideia de metaverso, por enquanto, é muito experimental e cada projeto tem dado uma roupagem específica para ela.
Porém, diversas iniciativas de metaverso estão apresentando grandes estímulos dentro do ecossistema descentralizado — e isso tem chamado bastante atenção de usuários e empresas em todo o globo.
Em breve, novos avanços dentro dos setores de criptomoedas e blockchain abrirão mais oportunidades para a criação de algo realmente coletivo, compartilhado e livre.
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