Stablecoins: O que são e qual o seu mecanismo para evitar volatilidade

Dec 20, 2021 | Criptomoedas | 0 comments

Vez ou outra, os usuários fazem de tudo para fugir da forte oscilação de preços das criptomoedas. Trata-se, afinal, de um mercado bastante volátil e arriscado, com centenas de bilhões de dólares em jogo.

Para escapar de situações complicadas, foram criadas as stablecoins. O que são elas e de que forma elas conseguem se manter estáveis?

Confira o artigo e descubra!

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O que são stablecoins?

As stablecoins são passivos digitais, ou seja, criptomoedas cujo valor está atrelado diretamente a uma moeda estatal tradicional (moeda fiduciária) ou a qualquer outro ativo de baixa volatilidade, geralmente na proporção 1:1.

Por exemplo: uma stablecoin atrelada ao dólar na proporção 1:1 significa que o passivo digital equivale a exatamente 1 dólar.

Elas são especialmente interessantes quando usuários pretendem fugir da forte volatilidade das criptomoedas tradicionais, como o Bitcoin. Dessa forma, investidores podem converter seu saldo em cripto para outros cuja volatilidade é bem controlada, preservando seu poder de compra.

Durante o processo de amadurecimento das criptomoedas, é bastante comum que altas e baixas repentinas e bruscas ocorram; as stablecoins são iniciativas que visam minimizar as perdas em cenários complicados, bem como simplificar sua implementação em exchanges.

Digamos que o governo dos EUA não autorizou uma determinada exchange a utilizar o dólar como ativo. Para burlar essa limitação, é possível implementar passivos digitais lastreados no dólar, como o Tether (USDT) ou o Binance USD (BUSD), que possuem a mesma cotação do dólar americano.


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Vantagens e desvantagens

Uma das principais vantagens das stablecoins já foi mencionada neste texto — escapar da forte volatilidade das criptomoedas em momentos complexos.

Além disso, tendo em vista que grande parte delas faz uso de tecnologias blockchain de ponta, são extremamente seguras, o que traz confiança para seus usuários.

Transferências por meio de stablecoins tendem a ser bastante rápidas e baratas, podendo ser realizadas em qualquer lugar do mundo.

Contudo, nem todos os projetos de stablecoins conseguiram provar sua paridade com os ativos que utilizam como lastro, o que gera desconfiança da comunidade. O exemplo mais conhecido é o Tether, cuja auditoria interna foi questionada por vários especialistas.

Alguns profissionais acreditam que o Tether não possui lastro para todos os USDT emitidos na rede. Além disso, há teorias de que certas quantias em USDT foram “impressas” para manipular os preços do mercado, em determinados períodos.

Por fim, elas não são capazes de valorizar da mesma forma que as criptomoedas no longo prazo. Portanto, não devem ser vistas como investimento, e sim como uma forma temporária de deixar a volatilidade dos ativos digitais de lado.

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Conclusão

Se você acredita ter entrado em algum mercado precipitadamente, converter seu saldo para alguma stablecoin pode ser uma excelente solução para aprimorar suas estratégias de longo prazo.

Entretanto, como nem todas elas comprovaram, de maneira clara, de que forma garantem seus fundos, é importante não repousar sobre elas por muito tempo.

De qualquer maneira, a demanda por stablecoins continua a crescer sem parar e novos projetos aparecem para acirrar a concorrência.

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