Queda do Bitcoin
Qualquer pessoa que não viveu reclusa nos últimos 30 dias sabe: o preço do Bitcoin, naturalmente volátil, mostrou um comportamento um pouco diferente do normal. O motivo é simples: guerra.
Acontece que, durante o conflito Rússia x Ucrânia, muitas coisas mudaram bruscamente ao redor do mundo, levando à queda do bitcoin. Grande parte das nações, indignadas com o ato de covardia, resolveram levantar sanções pesadíssimas contra o governo de Vladimir Putin, presidente russo.
Infelizmente, boa parte da Europa depende de vários insumos da Rússia para funcionar corretamente, a exemplo do gás — sua principal commodity de exportação. Certos países europeus dependem do gás russo para garantir aquecimento a 50% de seus lares.
Além disso, o país é responsável por exportar bastante petróleo, produtos químicos e equipamentos militares para outros lugares.

Por que o Bitcoin também ficou instável?
O Bitcoin, assim como grande parte dos ativos descentralizados, sofre com questões socioeconômicas profundas: a confusão ocorrida na Eurásia cria um sério clima de insegurança e apreensão nos principais mercados globais.
Temerosos por um conflito em escala global, líderes decidiram tomar medidas drásticas para pressionar a Rússia a cessar seus ataques e permitir que a Ucrânia aproveite sua liberdade e soberania — mas o custo disso é sempre muito caro.
Tais medidas levam ao desemprego, à desvalorização das principais moedas fiduciárias e ao fechamento de negócios. A fuga de capital também é um mal bastante presente durante tais períodos.

Quando a situação deve melhorar?
Tudo indica que as últimas negociações foram mais otimistas que as anteriores. A tensão, dizem os especialistas, está começando a diminuir; afinal, Putin não esperava que o conflito fosse durar mais que algumas horas.
Por conta disso, as criptomoedas voltaram a subir. Não é errado afirmar que, neste momento, a guerra está influenciando diretamente a confiança dos usuários: ninguém se sente confortável em fazer negócios durante períodos de guerra.
Ainda que o Bitcoin não tenha qualquer relação com o conflito, é natural que vários outros problemas externos afetem sua performance.

Espera-se que, nas próximas semanas, toda esta confusão termine, que os ucranianos possam usufruir de sua soberania e que os russos, de uma vez por todas, aprendam com seus erros passados e atuais.
De qualquer forma, as criptomoedas se mostraram muito mais robustas, resilientes e seguras do que qualquer ativo controlado por banco central!
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