O processo de mineração é bastante simples de entender, além de ser crucial para o correto funcionamento de qualquer blockchain!
O que é a mineração de criptomoedas?
Imagine a blockchain como um local onde informações são organizadas em blocos, uma a uma, de maneira perfeitamente organizada. Todos os blocos possuem um padrão e, se alguma informação incorreta for inserida, ela será automaticamente ignorada e descartada.
O processo de mineração consiste em validar as informações inseridas na rede, além de gerar novas criptomoedas por meio de poder computacional.
Tipos de mineração

Existem dois tipos principais de mineração:
Proof-of-Work (PoW)
Este método de consenso, também conhecido como Prova de Trabalho, foi criado por Satoshi Nakamoto, pseudônimo por trás do desenvolvimento do Bitcoin. Computadores trabalham para criar criptomoedas e garantir a validação das transações.
No início, qualquer computador conectado à internet poderia minerar novos bitcoins e ajudar a garantir o bom funcionamento da rede. No entanto, quanto mais bitcoins em circulação na rede, mais difícil o processo de mineração fica.
Agora, para obter resultados aceitáveis, é necessário utilizar dispositivos específicos para mineração, a exemplo das ASIC Miners (criadas pela Bitmain).
O Ethereum também trabalha por meio deste protocolo: existem ASIC Miners para ele, mas geralmente são utilizadas placas de vídeo (GPUs) de alta performance para essa finalidade.

Proof-of-Stake (PoS)
Também conhecido como Prova de Participação, o PoS valida informações e gera novas criptomoedas de uma forma diferente: um determinado saldo de tokens é bloqueado em uma carteira específica e, enquanto estiver lá, ajudará a rede a funcionar melhor.
São criados nós (nodes) de rede para fazer o stake (bloqueio) dos ativos: cada projeto possui uma quantidade mínima de criptomoedas para executar um nó.
Cardano (ADA), Solana (SOL) e Algorand (ALGO) são os três projetos blockchain PoS com maior volume de mercado, segundo o CoinMarketCap.

Qual o melhor?
Apesar de ambos realizarem as mesmas coisas, os protocolos PoS exigem menos energia para funcionar, apresentam menos problemas de escalabilidade e rodam mais rapidamente que seu concorrente.
Por outro lado, o PoW é muito mais antigo e testado ao longo do tempo, tornando-o obviamente mais seguro. Projetos PoS ainda são recentes; portanto, as chances de falhas podem ser maiores.
Em resumo, PoS é mais rápido, eficiente e escalável, mas não é comprovadamente tão seguro quanto o PoW!
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